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Saiba mais sobre a LinkIt, plataforma desenvolvida para dispositivos vestíveis

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No último dia 3, durante a Computex, a MediaTek anunciou a LinkIt, uma plataforma de desenvolvimento com foco nos dispositivos vestíveis e na Internet das Coisas (ou em inglês, "Internet of Things", IoT). A novidade foi anunciada junto do MediaTek Labs, uma espécie de "laboratório" no qual a empresa pretende agregar, em breve, outros sistemas para desenvolvimento não só de wearables.

A MediaTek já tem um papel muito importante na área de comunicação, já que é uma das principais fabricantes de chipsets para smartphones e tablets. De acordo com a fabricante, atualmente 500 milhões de dispositivos utilizam chipsets da MediaTek, sendo que destes, 220 milhões estão em smartphones.

Além disso, a companhia tem como foco o mercado "super-mid" (intermediário), com o objetivo de que a classe média tenha poder aquisitivo para adquirir um dispositivo que a capacite a criar todos os dias, seguindo seu conceito de "Everyday Genius", isto é, "gênio de todo dia".

Para Sérgio Abramoff, gerente sênior de vendas e marketing da MediaTek na América Latina, o anúncio mostra mais um produto que condiz com a linha de pensamento da fabricante. "Internet das Coisas e vestíveis são só novas tendências, algo que está começando agora e que está alinhado com o que a MediaTek já vem fazendo", afirma. Segundo o Gartner, 26 a 30 bilhões de dispositivos deverão estar conectados à IoT até 2020. Além disso, estima-se que a receita gerada seja superior a US$ 300 bilhões.

Ao adotar a LinkIt, o chipset que será utilizado é o Aster, menor modelo da MediaTek. O chip mede exatos 5,4x6,2mm e para efeito de comparação, chega a ser menor que um grão de café. Ele ainda conta com processador de 1 core e suporte à rede 2G. De acordo com a empresa, o kit de desenvolvimento de software (SDK) estará disponível para Arduino e VisualStudio, e, no quarto trimestre de 2014, chegará também para Eclipse.

Aplicações

Seguindo seu foco super-mid, a MediaTek espera que, ao desenvolver um software com a LinkIt e o Aster, os dispositivos atinjam soluções mais baratas, já que além de tudo, o chipset é indicado para aplicações mais básicas. Com sua alimentação de energia própria e modo stand-alone graças ao 2G, é possível enviar informações pela nuvem.

"O Aster funcionará super bem em, por exemplo, uma roupa inteligente que faça o monitoramento de um jogador, armazenando dados obtidos por sensores como batimento cardíaco ou temperatura. Ao serem combinadas com um programa, as informações podem influenciar nas escolhas sobre substituição ou posicionamento", explica.

AsterAster: menor que um grão de café (Foto: Divulgação)

Ainda segundo o executivo, o Aster também pode ser usado em smartwatches e pulseiras inteligentes, fazendo conexões com smartphones e tablets por meio de seu Bluetooth integrado. "Como o Aster é um produto simples, ele deve ajudar a 'massificar' esses novos vestíveis. Nossa ideia é permitir a criação de aparelhos que não sejam caros e sejam totalmente acessíveis".

Contudo, empresas e desenvolvedores que busquem chips mais sofisticados ou código aberto também serão contemplados. "Até o final do ano, lançaremos outros produtos desta linha que já são, em quesito de recursos, mais inteligentes. Além disso, eles também poderão trabalhar com o Android. Assim, a MediaTek vai ter dois lados: um focado nos dispositivos mais simples, que não seguem sistema operacional aberto mas permitem solucionar problemas simples e agregam um custo pequeno; e o outro, para aparelhos mais complexos e com Android", revela Sergio.

Parcerias

Outra novidade divulgada na Computex foram as parcerias com empresas que utilizarão o LinkIt para criar soluções. A primeira delas é a Gameloft, desenvolvedora de jogos que promete criar títulos para smartwatches. Como mostrado na feira e em vídeo, ao que tudo indica, a ideia é que o relógio funcione de forma semelhante a um controle com sensor, como no console Wii. O smartwatch da Gameloft ainda contaria com opções de um menu normal, isto é, pausar, gravar ou acessar uma home.


Aos 0:51 do vídeo, é possível ver a demonstração da Gameloft 

Questionado sobre alguns entraves que o conceito pode sofrer, Abramoff acredita que eles são inerentes ao desenvolvimento de algo novo, mas que podem ser superados. "Estamos falando de algo que está começando agora, diferente de um smartphone que já está no mercado há anos. Como qualquer outra coisa que está nascendo, essa ideia ainda tem muitos desafios para percorrer. Consumo de bateria, performance, conectividade, interatividade... são todos obstáculos que essa tecnologia vai enfrentar. Smartphones e tablets também tiveram esses entraves e, com o tempo, souberam superá-los", opinou.

Segundo Sergio, uma alternativa para desenvolvedoras de jogos é também transportar jogos de feature phones para relógios inteligentes com o Aster. 

A segunda companhia parceira da MediaTek é o Baidu, que deve funcionar como rede social para conectar o usuário com outros dispositivos e mostrar sua localização. Além do Baidu e Gameloft, Counter Computer e Acer também fazem parte da lista de parceiros.

Privacidade

Na era do Big Data, analistas já se preocupam com a privacidade de dados armazenados por dispositivos vestíveis. Pensando nisso, a MediaTek adotou o conceito da Acer de Build Your Own Cloud ("Construa sua Própria Nuvem") e afirma que, ao criar um dispositivo usando a LinkIt, o aparelho armazenará dados não na nuvem pública, mas sim em uma nuvem privada.

"Com o LinkIt, os dados não vão para a nuvem, vão para a sua nuvem. E, sendo a sua nuvem, significa que os dados ficam armazenados num servidor que é somente seu, com o tamanho que você quiser", conta Abramoff.

Disponibilidade

Apesar de ter sido anunciada na Computex, a plataforma LinkIt ainda não está disponível para o mercado. No momento, desenvolvedores e companhias interessadas podem somente se inscrever pelo e-mail labs-registration@mediatek.com.

Segundo Sergio, a LinkIt deverá ser lançada oficialmente ainda no segundo semestre deste ano. "A plataforma ainda está sendo amadurecida. Como ela vai estar aberta para o mundo inteiro, ela só pode ser disponibilizada quando estiver sólida. Por isso ainda não foi lançada", justificou.


Aprenda a usar o Compartilhamento de Fotos do iOS

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Com o surgimento do iCloud há alguns anos, apareceram também diversas oportunidades de armazenamento na nuvem para usuários de iPhones, iPods e iPads. Uma delas é o recurso "Compartilhamento de Fotos",  ou "Photo Streams" em inglês.

A ferramenta nada mais é que um backup de suas fotos tiradas pela câmera, que podem ser acessadas tanto da web, pelo iCloud, como no computador. Se você costuma tirar muitas fotos e deseja ter uma cópia delas no seu notebook ou desktop, o compartilhamento de fotos é uma boa opção. Confira abaixo como utilizar a função.

1. Ligando o Compartilhamento de Fotos

Para usar o recurso, antes de tudo, é preciso ter uma conta no iCloud. Ela pode ser uma nova conta, ou utilizando a ID Apple já existente. Depois de habilitar o iCloud, vá até Ajustes e role o menu até a opção iCloud. Dentro de iCloud, selecione Fotos.

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Se você quer somente compartilhar as fotos tiradas na câmera com seu computador e outros dispositivos, marque a caixa de seleção Meu Compartilhamento de Fotos. Se você desejar compartilhar, no futuro, um álbum com amigos ou familiares ou assinar álbuns deles, selecione também Compartilhamento de Fotos.

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Agora, ao acessar o aplicativo Fotos, você verá que as novas imagens tiradas pela câmera também serão enviadas para o álbum "Meu Compartilhamento de Fotos".

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

2. Usando a ferramenta no computador

Para ter acesso às fotos do compartilhamento de fotos no computador, é preciso instalar o Painel de Controle do iCloud. Se você utiliza Mac, pode pular esta etapa e apenas acessar o iPhoto, habilitando a opção Compartilhamento de Fotos. Neste tutorial, usaremos como exemplo o Windows 8 (o mesmo procedimento é válido para Windows 7).

Após instalar o Painel de Controle, acesse-o e faça login com sua conta iCloud. Marque a caixa de seleção Fotos.

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

O Windows vai instalar atalhos nomeados "Fotos do iCloud" no Explorer, que podem ser acessados tanto do diretório de bibliotecas como em "Meu Computador".

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Para copiar ou deletar fotos, clique em Meu Compartilhamento de Fotos e, em seguida, em "Pasta Aberta", no canto superior direito. Você ainda pode clicar com o botão direito sobre as fotos e selecionar "Abrir localização do Arquivo".

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

3. Criando álbuns compartilhados

Para criar álbuns a serem compartilhados com outros usuários basta acessar Fotos e, em seguida, selecionar quais imagens você deseja compartilhar. Clique no ícone de compartilhar no canto inferior esquerdo e selecione a opção iCloud.

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Dê um nome para o álbum e clique em "Próximo".

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Insira o contato com o qual deseja compartilhar e clique "Criar". É possível ainda escolher a si mesmo, o que criará um álbum dentro do Compartilhamento de Fotos no computador e no próprio iCloud.

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Para cancelar a assinatura dos usuários do álbum ou apagá-lo, clique sobre ele com o botão direito e selecione "Apagar álbum compartilhado".

Tutorial-Compartilhar Fotos iOS

Especialista dá dicas de como se proteger de sites não confiáveis para compras

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Na semana passada, o Procon atualizou sua "lista negra" do comércio eletrônico com mais três sites, que, juntos, já totalizam 388 endereços. A lista foi criada em 2011 como instrumento para o consumidor se prevenir de sites não confiáveis, isto é, que não entregam produtos ou oferecem problema com o pós-venda.

A seleção é uma ótima forma de avaliação de confiabilidade, porém, nem sempre é suficiente para ajudar o usuário a se proteger. Pensando nisso, o Canaltech conversou com Vinicius Zwarg, advogado especialista em direito do consumidor do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, para dar dicas na hora das compras online.

"O princípio da confiança no comércio eletrônico é fundamental, ou seja, o consumidor tem que fazer negócio num local que haja confiança. É preciso saber de quem se está comprando um produto, se é uma empresa séria, profissional e, se possível, que tenha histórico de bons serviços prestados", afirma.

CNPJ 

O CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica) é um dos requisitos básicos para uma empresa poder operar legalmente. Se a loja online na qual você está pretendendo comprar não tiver CNPJ, eis um bom motivo para ficar com o pé atrás. Mesmo porque isso significa que a loja não pode emitir nota fiscal, o que pode a envolver, por exemplo, em falsificação.

Para saber se o site tem CNPJ, basta procurar pelo número no final da página principal ou, em muitos casos, em campos como "Quem Somos", "Institucional", "Sobre a Loja". Se você souber a razão social do endereço, pode fazer uma consulta por nome no Serasa, para saber se o CNPJ existe, ou ainda sobre a situação financeira da loja. Cada consulta tem preço de R$ 16,90. No entanto, se você souber o CNPJ, pode consultar gratuitamente pelo site da Receita Federal.

Outra forma de conferência interessante é olhar o endereço e telefone do e-commerce. Se você não achar os dados no site ou ainda ver que eles não são os mesmos que o do cadastro do CNPJ, desconfie. "O Código de Defesa do Consumidor estipula que no site da loja conste CNPJ e o endereço físico da companhia. É algo que ajuda a 'dar uma cara' ao e-commerce, isto é, essa loja é virtual, mas possui sede e está devidamente cadastrada", explica.

Boleto vs. cartão de crédito

Muitos usuários discutem entre si qual a forma mais segura de pagamento: o boleto ou o cartão de crédito. Segundo Zwarg, ambos estão sujeitos a fraudes, portanto, é preciso atenção.

"O cartão de crédito passa uma ideia de segurança maior porque é possível cancelar a compra em até sete dias se você não receber o seu item, contudo, isso não significa que todos os locais que oferecem essa opção de pagamento são confiáveis", afirma.

No caso do boleto, apesar de um documento ser gerado, isso não significa que a compra está garantida, tendo em vista que pessoas físicas também podem gerar boletos. Se o e-commerce só oferecer a opção de boleto bancário ou depósito em conta e não tiver sido recomendada por um amigo ou familiar, não se arrisque. Lojas que possuem ferramentas como o PagSeguro ou o PayPal são boas alternativas, tendo em vista que como há mediação do pagamento, o valor só é liberado após a entrega do produto.

Reclame Aqui e afins

Falando em recomendações, não é difícil ouvir alguém dizer para "consultar no Reclame Aqui" ou em outro site colaborativo. Por mais que seja um bom indicador, Vinicius alerta que estes tipos de serviços não são oficiais e, quase sempre, apresentam divergência entre consumidores. Sendo assim, uma pessoa pode ter tido uma experiência ruim em uma loja e publicou em sites do tipo, enquanto outros usuários não enfrentaram problemas ou vice-versa.

"O Procon é um órgão governamental, logo, algo sério, onde ocorre um processo administrativo. No Reclame Aqui ou semelhantes, tudo é apenas uma manifestação do cliente, que pode ou não ser respondido pelo fornecedor. Não existem processos administrativos ou critérios técnicos de avaliação para dar respaldo ao usuário", comenta.

De acordo com o advogado, uma nova ferramenta que promete melhorar o processo de compra é o Consumidor.gov, uma plataforma recém-criada pelo governo e segue o mesmo estilo do Reclame Aqui, porém, organizada pelo Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, com auxílio de Procons municipais, estaduais e federal. "O governo está desenvolvendo esta ferramenta para ter um instrumento único de avaliação, tanto para o consumidor quanto para as empresas", afirma Zwarg. Atualmente, o sistema está em fase de testes no Mato Grosso e no Espírito Santo.

Antivírus e navegação segura

Além da preocupação com a veracidade da empresa por trás do e-commerce, é preciso também se preocupar com a veracidade do site e a forma como ele lida com a segurança ao obter seus dados. Como lembra Vinicius, a proteção do seu computador depende unicamente de você.

"Existe um limite entre o ambiente seguro por parte da companhia, de responsabilidade dela, e o outro lado da tela, da responsabilidade do consumidor na hora de expor seus dados. É preciso verificar se é um site seguro, se ele usa 'cadeado', se o layout não é, na verdade, uma cópia da verdadeira loja, entre outros cuidados", afirma.

Por conta disso, usar um antivírus é um item essencial ao comprar online, tendo em vista que ele vai manter não só seu computador livre de ameaças, mas também a exposição de informações como cartão de crédito ou documentos de identificação. É preciso lembrar ainda de adquirir produtos em endereços somente com o selo de navegação segura, o chamado procotolo HTTPS (simbolizado pelo ícone do cadeado na barra do navegador).

Se você receber e-mails de ofertas absurdas como "você é o milésimo cliente, temos algo especial para você" ou reclamações de falta de pagamento em uma loja em que você não se cadastrou, não caia na armadilha: provavelmente o site é falso. Cobranças não pagas geralmente são feitas por canais oficiais da empresa e, dependendo da situação, são encaminhadas diretamente ao Serasa.

Fui lesado. O que fazer?

Se você comprou em uma loja online e teve problemas como a não entrega do produto, preço cobrado errado ou outra situação, não se desespere. Segundo Zwarg, a primeira recomendação é sempre tentar resolver o problema com a própria loja por um canal oficial (telefone, e-mail ou SAC da empresa).

"Tente resolver primeiro o problema de maneira pacífica com o site. Se não resolvido, o consumidor deve se ancorar em órgãos oficiais como o Procon ou o Ministério Público. No entanto, tudo depende do caso. Se não souber por onde começar, consulte um advogado", recomenda.

Bitcoins

Questionado sobre as bitcoins e o surgimento dos primeiros gateways para bitcoins em e-commerces, Vinicius afirma que a novidade só tende a melhorar a segurança das compras, levando em conta que a transação é mediada e os dados dos usuários não são expostos, graças à carteira virtual.

"O surgimento do comércio eletrônico automaticamente veio com novas formas de pagamento. Acredito que seja indissociável essa relação. A moeda sempre será a mesma, contudo, o que muda é o modo de enviar esse valor, o que gera até certa combustez no e-commerce".

Para o advogado, o que possivelmente veremos nos próximos anos é uma regulamentação da moeda virtual, tendo em vista que ela já é objeto de estudo do Banco Central. "Por mais que isso vá contra o princípio da bitcoin, há um grande interesse em diversos países do mundo em criar regras mais sólidas para este tipo de transação. Isso porque, acima de tudo, não é mais possível nos imaginarmos sem e-commerce. Tudo é vendido virtualmente, até mesmo as coisas mais banais como aplicativos e jogos para celular", conclui.

Testamos o Watch2Pay, relógio que funciona como Bilhete Único em São Paulo

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No último mês, a rede Ponto Certo anunciou à imprensa a chegada do Watch2Pay, relógio com NFC que funciona como bilhete de passagens no transporte público. O gadget já é vendido em outros países como Inglaterra, Turquia, Rússia e Polônia e, em São Paulo, poderá substituir o chamado Bilhete Único a partir de agosto. Além da capital paulista, outras cidades do Brasil como Recife e Ribeirão Preto devem receber a novidade.

O Canaltech teve a oportunidade de testar o Watch2Pay e, de antemão, já afirmamos que a ideia funciona. Em primeiro lugar, é preciso carregar o relógio com créditos para, depois, aproximar o Watch2Pay nas catracas ou leitores do Bilhete Único. Assim como no cartão de passagens, o mínimo de recarga é de R$ 3, porém, quando for lançado oficialmente em São Paulo em parceria com a SP Trans, o Watch2Pay terá uma cota mensal de acordo com o tipo de passageiro (Estudante, Vale Transporte, Mãe Paulistana, Amigão, Especial ou Normal), já que utiliza a mesma tecnologia dos cartões: um chip de identificação por radiofrequência (RFID). 

Watch2Pay - resenhaWatch2Pay utiliza chip de identificação por radiofrequência (Foto: Stephanie Hering/Canaltech)

O único defeito em relação à recarga talvez seja a impossibilidade de colocar créditos em qualquer local. De acordo com a Ponto Certo, a operação só funciona em guichês e máquinas de autoatendimento da rede, localizados em sua maioria nas estações do Metrô ou em pequenos estabelecimentos. No último caso ainda, a recarga é feita encostando o relógio ao lado da máquina.

Ao aproximar o relógio do leitor ou catraca, a passagem é automaticamente debitada e o saldo é exibido na tela (somente nos ônibus). Nos testes feitos pelo Canaltech, apenas em um ônibus a leitura não funcionou na primeira vez e foi preciso tirar o relógio e encostá-lo pelas costas.

Design

Se você esperava encontrar um relógio inteligente ou com design inovador, não se anime. Além da tecnologia NFC, o Watch2Pay exibe somente as horas de modo analógico e com o dia no meio da caixa. De modo geral, o visual é bem simples e lembra um relógio normal, o que pode até mesmo despistar eventuais furtos.

A caixa possui acabamento em aço e plástico, enquanto o vidro é de acrílico. A pulseira utiliza silicone e os ponteiros e marcas dos números brilham no escuro, o que facilita a leitura das horas à noite. Outro ponto negativo do Watch2Pay é que ele possui medidas grandes (4,5cm de diâmetro na caixa e 2,cm de largura na pulseira), o que pode não agradar o público feminino.

Watch2Pay - resenhaWatch2Pay: visual simples (Foto: Stephanie Hering/Canaltech)

Em relação ao conforto, o Watch2Pay se enquadra em nível razoável, já que não é muito anatômico, contudo, em nossos testes, ficou por horas no pulso sem causar grandes problemas.

Informações técnicas

  • Caixa: acabamento em aço e plástico; 4,5cm de diâmetro, 1,5cm de espessura, 5,3cm de altura
  • Pulseira: silicone; 2,cm de largura, 3mm de espessura e 24,5cm de comprimento (com fivela inclusa)
  • Fivela: aço
  • Vidro: acrílico com relevo no dia
  • Máquina: Seiko Epson VX82E
  • Bateria: SR621SW com autonomia de dois anos

Segurança

Apesar de parecer simples, o relógio não é lá dos mais baratos. O preço sugerido inicial do Watch2Pay é de R$ 200, o que o transforma em um investimento considerável, levando em conta que bilhetes de passagens como o Bilhete Único geralmente custam bem menos para serem emitidos.

Para aqueles que se preocupam com a segurança dos créditos, a rede Ponto Certo afirma que eles são protegidos do mesmo modo que nos cartões de passagens comuns. Assim, caso o Watch2Pay seja roubado ou furtado, o usuário terá um cartão a parte do relógio, com o número do chip interno, permitindo que ele seja cancelado e os créditos repassados para outro cartão ou relógio.

Veredicto 

O Watch2Pay pode ser um grande facilitador para aqueles que têm o costume de esquecer do bilhete de passagens ou ainda, querem juntar o "útil ao agradável". No entanto, a ideia é mais atrativa para pagamentos em débito pela comodidade do que no transporte público pela discrição. Vale lembrar, porém, que em tempos de Google Wallet e celulares com NFC, é difícil prever se a novidade terá adesão por aqui.

Como já dito anteriormente, o preço pouco convidativo também é um empecilho, tendo em vista que muitos smartphones intermediários atualmente já vêm com NFC embutido. Contudo, enquanto grandes operadoras de crédito e bancos não incluem em seus serviços pagamentos por celular, talvez o Watch2Pay possa substituir essa carência.

Watch2Pay - resenha
Relógio pode ser bom investimento para quem tem o costume de esquecer o cartão (Foto: Stephanie Hering/Canaltech)

Sendo assim, se você faz muita questão de trocar o Bilhete Único ou semelhante por uma solução mais prática e não se importa com o valor, o relógio vale o investimento. Caso não, espere mais um pouco pela implentação de apps ou serviços de pagamento com NFC no Brasil.

Saiba como utilizar a função 'Não Perturbe' no iOS

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Se você tem um iPhone, iPad ou iPod Touch com iOS 6 ou superior, provavelmente já se deparou com a função "Não Perturbe" (em inglês, "Do Not Disturb") nas configurações do aparelho. 

Para quem não conhece ou nunca testou, o recurso serve como um "silenciador" de notificações e chamadas quando você não quiser ser incomodado, como por exemplo, durante uma reunião ou quando estiver dormindo. Ao ser ativado, o Não Perturbe exibe ainda o ícone de uma meia lua no canto superior da tela, ao lado do nível de bateria.

Quer saber como usar a ferramenta? Confira abaixo:

Ativando o Não Perturbe

Clique no ícone "Ajustes" do aparelho e selecione "Não Perturbe".

Não perturbe iOS

Em seguida, escolha entre a opção "Manual" e "Programado". Em "Manual", o Não Perturbe é ativado na hora e você não receberá mais notificações ou chamadas. 

Não Perturbe iOS

Se você tiver o iOS 7 instalado, é possível ativar o Não Perturbe manualmente na Central de Controle, o menu que aparece ao deslizar o dedo para cima. Basta clicar no ícone da meia lua e voilà!

Não Perturbe iOS

Observação: Note que ao escolher a opção "Manual", será preciso desativar o Não Perturbe para quando desejar receber alertas novamente.

Programando o Não Perturbe

Caso você seja esquecido ou tenha hábitos como o de desligar o celular ao dormir, pode programar a função Não Perturbe para uma faixa de horário específica. Basta acessar "Ajustes" novamente, "Não Perturbe" e depois, ativar a opção "Programado".

Não Perturbe iOS

Em seguida, selecione a faixa de horário que você não quer receber notificações ou ligações. Quando o período terminar, o Não Perturbe será desligado automaticamente.

Não Perturbe iOS

Escolhendo quais ligações deseja receber

Agora se você quiser evitar as notificações, mas não chamadas importantes, pode ainda usar a opção "Permitir Ligações de", dentro do menu do recurso. Ao selecioná-la, você pode optar entre não silenciar chamadas de seus contatos favoritos, grupos ou, ainda, ser alertado de todas as chamadas ou de nenhuma delas.

Não Perturbe iOS

Além das permissões, é possível ativar as "Ligações Repetidas", também dentro do menu geral do recurso. Ao selecionar a opção, se você estiver com o Não Pertube ligado e receber uma segunda ligação de um mesmo contato em um intervalo de 3 minutos, a chamada não é silenciada. A função é uma boa pedida em casos de emergência.

Por fim, você ainda pode escolher se quer silenciar todo tipo de notificação e ligação sempre ou só quando o dispositivo estiver bloqueado.

Não Perturbe iOS

Aprenda a adicionar áudio e vídeo em uma apresentação do PowerPoint 2013 [vídeo]

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Em julho, a Microsoft lançou o Office 2013, sua mais recente suíte de aplicativos para escritório. Dentre os programas oferecidos está o PowerPoint, um dos programas mais utilizados para apresentações e que recebeu diversas novidades.

Com visual mais limpo e voltado principalmente para o uso no mobile, o PowerPoint agora se adapta automaticamente à sua configuração de projeção (incluindo o formato widescreen) e também permite adicionar comentários em slides. Outro recurso que também ficou mais fácil foi a inserção de vídeo e aúdio, que, agora, permite adicionar mídias hospedadas na web. Foi esta última ferramenta que escolhemos abordar neste tutorial.

Confira abaixo como usar o recurso de áudio e vídeo:

Áudio

Dentro desta função, é possível inserir três tipos de reprodutores de áudio: um destinado a um slide específico, outro durante toda a apresentação (que tocará o áudio automaticamente de modo invisível), ou ainda, uma gravação. Veja como utilizar os três:

Adicionando um arquivo de áudio a um slide

1) No slide que você desejar adicionar o áudio, vá até a guia "Inserir" e clique, dentro de "Mídia", em "Áudio". 

Guia inserir PowerPoint 2013

2) Se o arquivo estiver no seu computador, clique em "Áudio no meu computador". Localize o áudio e, em seguida, clique em "Inserir", na parte inferior da caixa de diálogo.

3) Você também pode inserir um arquivo de áudio que esteja armazenado na nuvem pelo SkyDrive ou ainda, no Facebook. Basta sincronizar com a sua conta.

Adicionando uma música à apresentação como plano de fundo

1) Na guia "Inserir", clique em "Áudio".

2) Localize o arquivo de música como descrito no processo anterior.

3) Na guia "Reprodução", troque de "Sem estilo" para "Executar em segundo plano". Caso a sua apresentação seja maior do que o tempo da música selecionada, você deverá usar uma ferramenta de edição de áudio de terceiros para unir mais músicas, ou ainda colocar a canção em loop. Uma boa opção é o Audacity.

Inserir áudio em PowerPoint 2013

Adicionando uma gravação em um ou mais slides

1) Se você desejar gravar um áudio e adicioná-lo em um slide ou um intervalo de slides, vá até a guia "Apresentação de slides" e clique em "Gravar apresentação de slides".

2) Você poderá escolher duas opções: "Iniciar gravação do começo" ou "Iniciar gravação pelo slide atual". Depois de escolher, clique em "Iniciar gravação" e quando estiver pronto, clique em "Terminar apresentação". É possível ainda pausar uma gravação e retomá-la de onde você parou. Para visualizar, clique em "Tocar" na barra de controles de mídia, localizada no modo de exibição normal.

Inserir áudio em PowerPoint 2013

3) O PowerPoint gravará automaticamente os intervalos de seus slides quando você adicionar a narração. Contudo, você pode definir manualmente os intervalos para acompanhar as suas gravações. Para isso, selecione o slide que você quer configurar e vá até a guia "Transições". Em seguida, clique em "Avançar slide" e marque a caixa de seleção "Depois de". Digite o número de segundos para que o slide apareça na tela. Repita o processo para todos os slides que desejar.

Atenção: Caso queira desativar os intervalos do slide, eles não serão excluídos, o que permite reativá-los a qualquer momento. Entretanto, quando os intervalos são desativados, o avanço não é mais feito automaticamente ao gravar um áudio. Portanto, é preciso avançá-los manualmente. Sendo assim, ainda na guia "Apresentação de slides", clique em "Configurar apresentação de slides". Logo após, em "Avançar slides", clique em "Manualmente".


Vídeo

1) Vá até o slide em que deseja adicionar o vídeo e na guia "Inserir", dentro de "Mídia", clique em "Vídeo".

2) Se o arquivo estiver no seu computador, clique em "Vídeo no meu computador". Localize o vídeo e, em seguida, clique em "Inserir", na parte inferior da caixa de diálogo.

Inserir vídeo em PowerPoint 2013

3) Assim como no caso do áudio, você também pode inserir um vídeo que esteja armazenado no SkyDrive ou no Facebook.

4) Se quiser que o vídeo comece automaticamente ao trocar de slide, clique no vídeo e, em "Ferramentas de vídeo", clique na guia "Reprodução". Ao lado de "Iniciar", clique na seta para a baixo e clique em "Automaticamente".

Seu Facebook está demorando para carregar? Saiba o que pode estar atrapalhando

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Se você tem o costume de abrir o Facebook várias vezes no dia, sabe como é chato quando ele não carrega direito. Na maioria das vezes, o mau carregamento da rede social está ligado à sua conexão com a internet ou problemas no navegador, porém, nem sempre o problema está do lado de cá.

Mas afinal, o que pode estar provocando lentidão e como solucionar? Pensando nisso, o Canaltech conversou com Humberto Souza, especialista em programação e coordenador de cursos superiores de Tecnologia em Redes de Computadores e Sistemas para Internet da FIAP, para desvendar o que de fato atrapalha ou não o carregamento do Facebook.

Mitos


HTTPS

A navegação segura, conhecida como HTTPS, foi implantada recentemente como medida obrigatória no Facebook. Até meados do ano passado, o HTTPS era apenas uma opção para os usuários. Para quem não sabe, o HTTPS é nada mais que um protocolo mais seguro e que ajuda a proteger dados como senhas, já que usa criptografia para conectar cliente e servidor.

Com a novidade, o HTTPS se tornou um dos principais suspeitos pela lentidão do Facebook, porém, como explica Souza, segurança não implica necessariamente em demora.

"Nós temos que imaginar a segurança na rede social como barreiras para passar informações. É como se você parasse em uma catraca e perguntassem: quem é você? Então acaba demorando um pouco para passar para o outro lado. Contudo, o HTTPS não pode ser associado à lentidão do Facebook porque essa lentidão acontece somente ao carregar a página. Uma vez que você foi aprovado, que você está em um site seguro, a navegação continua normalmente", afirma.

URL's de distribuição

Já notou as terminações "akamaihd.net" ou "fbcdn.net" quando abre uma página do Facebook? Muitos pensam que elas são perigosas ou até mesmo vírus, entretanto, não há o que temer. Trata-se das URL's de distribuição, que, como o próprio nome diz, distribuem o conteúdo da rede social.

URL de distribuição do Facebook

Segundo Humberto, muitas vezes essas URLs estão ligadas a propagandas, fotos ou ao próprio Feed de Notícias, portanto, não poderiam ser uma lentidão extraordinária do site, tendo em vista que já fazem parte dele.

Verdades


Conexão com a internet

Parece bobagem, mas muitas vezes a lentidão no Facebook é resultado de problemas na sua conexão com a internet. Desta forma, antes de mais nada, verifique se a sua conexão não está limitada ou com pouco sinal. Caso não, prossiga então para um dos próximos passos.

DNS

Quando contratamos um provedor de banda larga, nossa internet é automaticamente configurada para utilizar os números de DNS (Domain Name System) oferecidos pela empresa, o que por um lado é muito prático, afinal, não é necessário fazer nenhuma configuração. Mas por outro, acaba resultando em muitas pessoas utilizando o mesmo servidor, o que afeta não só a performance como também a disponibilidade do que você procura.

Assim, trocar o DNS pode ser uma boa opção de melhorar o carregamento, já que ele pode estar relacionado com a demora do servidor do seu provedor. Já ensinamos aqui no Canaltech como configurar algumas alternativas de DNS.

Cookies

Os cookies são nada mais que os dados que você armazena em um site, como login e senha, preferências da página e até mesmo um carrinho de compras em um e-commerce. Apesar de parecerem inofensivos, os cookies podem se tornar uma grande "pilha" de dados no seu navegador, que querendo ou não, acabam ajudando na lentidão.

Limpar os cookies pelo menos uma vez por mês já é o suficiente para que o browser fique mais leve. Para limpá-los, basta acessar as configurações do navegador e escolher a opção correspondente. Confira abaixo os caminhos dos principais browsers:

Chrome: Menu de opções> Configurações> Histórico> Limpar dados de navegação> Cookies e outros dados de site e de plug-in> Clique em "Limpar dados de navegação" – Observação: escolha o período "Desde o começo"
Internet Explorer: Configurações> Opções> Histórico> Cookies> Clique em "Excluir"
Mozilla: Botão Firefox> Histórico> Limpar Histórico Recente – Observação: em "Limpar este período" escolha "Tudo"
Safari: Menu Safari> Preferências> Privacidade> Cookies e outros dados de sites> Clique em "Remover todos os dados dos sites"

Extensões

Os complementos do navegador, ou "extensões", também podem fazer com que seu browser fique lento ou falhe, já que também armazena dados a cada uso. A recomendação é que você desative as extensões que não usa e, se possível, até mesmo as exclua. Se estiver enfrentando problemas para carregar o Facebook, experimente desativar todas. Abaixo você confere onde encontrar a configuração nos navegadores:

Chrome: Menu de opções> Ferramentas> Extensões> Desmarque a caixa de seleção para desativar ou clique no ícone da lixeira para remover
Internet Explorer: Ferramentas> Gerenciar complementos> Em "Mostrar", clique em "Todos os complementos"> Escolha entre "Desabilitar" ou "Remover"
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Navegador

Se mesmo limpando os cookies, extensões e trocando o DNS, o carregamento do Facebook continuar lento, a melhor opção é trocar de navegador. 

"Testar o carregamento em outro browser é uma das maneiras mais fáceis de saber se o problema é na máquina ou não. Se o outro navegador apresentar um carregamento mais rápido ou sem problemas, é porque provavelmente a opção anterior não estava bem configurada ou com alguma extensão atrapalhando a comunicação", explica Souza.

O problema pode estar fora da sua máquina

Quando há um problema de navegação, ela pode estar na máquina de quem está tentando acessar o site – neste caso, as dicas anteriores podem ajudar – ou em um servidor ou data center do Facebook. Podemos traçar um paralelo com, por exemplo, o último dia para a entrega do imposto de renda na Receita Federal. Não adianta tentar nada na máquina, pois o problema de congestionamento é no servidor, por conta do número de pessoas acessando o site ao mesmo tempo.

"Trocar DNS, apagar cookies e outras medidas só ajudarão se o problema estiver do lado do usuário. A maneira mais simples de saber se um site está fora do ar ou não é usando outro endereço de grande volume de acessos. Um portal de notícias ou um site de um órgão público, por exemplo", aconselha Humberto Souza.

Outra forma de saber se o Facebook está enfrentando problemas no servidor é utilizando serviços como o "Is It Down Right Now?", que monitora o status de sites em tempo real.

Is It Down Right Now

Horários de pico

Na era da fibra ótica e velocidades exorbitantes, nos acostumamos a esperar que sempre haverá internet e, consequentemente, os serviços estarão sempre funcionando. Contudo, não é bem assim. Lembra quando seu MSN caía à noite, quando todo mundo estava online? Bem, esses problemas de tráfego ainda acontecem, principalmente nos servidores de sites e redes sociais populares, como o Facebook.

"Vale lembrar que nós temos os horários de pico na internet. Já foi levantado em estatísticas que, em dias de semana, entre 19h e as 22h, é horário de pico. No final de semana, essa faixa se estende um pouco e vai das 14h às 22h. O crescimento do número de usuários de maneira exponencial afeta muito também. Dentro de três meses no ano passado, o número de usuários no Facebook aumentou 13%. Já a plataforma mobile facilita, mas ocupa mais banda de comunicação. No final, a lentidão, quando externa, é um conjunto de fatores que inclui itens como horário e usuários online", elucida Souza.

Soluções futuras

Quando o problema na hora de carregar o Facebook é externo, não há muito o que se fazer. Porém, algumas iniciativas indicam que no futuro, lentidões e falhas na rede social sejam cada vez menores. Isso porque o site de Marzk Zuckerberg está utilizando uma nova linguagem de programação, batizada de "Hack".

Como explica Humberto, trata-se de um código aberto que informa os usuários sobre erros antes mesmo de eles executarem uma aplicação. O Hack mescla linguagens estáticas com dinâmicas, sendo que a primeira é capaz de identificar erros no momento em que eles são conhecidos, enquanto a segunda segue adiante e permite a identificação de problemas apenas na execução do software que está sendo trabalhado.

"A ideia dela é justamente eliminar alguns problemas de desempenho. Ao invés de trabalhar com uma linguagem específica ou cuidando de apenas um determinado assunto, a proposta seria utilizar o que existe de melhor em cada linguagem para aperfeiçoar o desempenho de ações e ferramentas no Facebook", comenta Humberto.

Por enquanto, o Hack está sendo liberado gradualmente aos usuários, no entanto, espera-se que no futuro o Facebook realize eventos para divulgar novidades relacionadas à linguagem.

Pensando em vender seu Apple antigo? Testamos o Brused, serviço de recommerce

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Para quem é applemaníaco, modelos antigos de produtos da empresa da maçã podem ser um problema na gaveta de casa. Afinal, o modelo da última WWDC não é mais o suficiente para grande parte dos fãs da marca. Pensando nisso, no início do ano passado nasceu a Brused, startup de recommerce de iPhones, iPads e iPods.

A ideia, que já é comum nos Estados Unidos há algum tempo, é bem simples: o usuário envia seu produto antigo, que é avaliado em bom ou excelente e, em seguida, recebe o valor diretamente na conta bancária, ou ainda por ordem de serviço. Segundo a empresa, a avaliação é feita seguindo uma média das cotações de sites como o MercadoLivre ou a OLX.

"Queremos, acima de tudo, promover o consumo sustentável. Assim, a pessoa pode trocar seu aparelho antigo por um usado, mas ainda em bom estado, sem ter que se endividar em diversas parcelas no cartão de crédito. Do outro lado, quem quer comprar um novo tem a chance de se desfazer do antigo para ajudar na compra. É como o mercado de carros: quando você tem um carro usado e vai comprar um novo, não guarda o anterior na garagem", afirma Bruno Fuschi, um dos criadores da startup.

Mas tem um porém: seu dispositivo deve estar desbloqueado, funcionando perfeitamente e não pode possuir acessórios como películas e capas. Também é preciso desligar funções que impedem a comercialização do dispositivo, como o "Buscar meu iPhone" e senhas. 

O Canaltech resolveu testar o serviço e enviou um iPhone 4 de 8 GB para avaliação. Na proposta enviada pelo site, colocamos como "bom", o que corresponderia a R$ 510. Contudo, após o produto chegar na Brused, ele foi considerado "excelente" e recebeu R$ 590. Tais valores incluiam ainda a caixa e acessórios originais. Caso a pessoa não os possua, a proposta tem seu valor reduzido.

Para enviar seu produto, existem três métodos: Sedex (reembolsável), motoboy (R$ 32, disponível somente em São Paulo) ou presencial (sem custos), com entrega apenas do produto, isto é, sem avaliação in loco. No caso do Canaltech, escolhemos a primeira opção. A postagem foi feita na terça-feira (13) e entregue no dia seguinte pelos Correios. No mesmo dia em que a Brused recebeu o aparelho, o depósito foi feito.

A startup ainda oferece um sistema de bonificação para usuários que indicarem o serviço a amigos. A cada amigo que concluir uma venda, o usuário recebe R$ 10 pela indicação.

Brused

Trocas

Se você quer trocar seu Apple por um modelo mais recente mas não faz questão do novo, pode ainda experimentar o serviço de trocas da empresa. Bruno explica que antes elas eram feitas somente pelo MyUsed, outra divisão da empresa, por receio de como o mercado poderia encarar a troca. 

"Como a troca foi bem aceita pelos clientes, agora o Brused fará a parte de compra, venda e troca num só lugar. Por enquanto, o usuário interessado só pode negociar trocas e vendas pelo e-mail, mas, em breve, lançaremos uma plataforma que vai agregar todos os serviços", promete.

MacBooks

Desde abril, a Brused também começou a comprar MacBooks. Atualmente, a startup só está aceitando modelos Pro e Air que sejam dos anos 2009 a 2012 por conta da liquidez. Para vender um MacBook, o usuário precisa enviar um e-mail para o serviço informando ano, processador, memória, HD e quantos ciclos de bateria já foram consumidos.

Segundo Bruno, modelos mais antigos como os MacBooks brancos ainda estão sendo estudados, além dos Mac Mini e iMacs. Esses últimos ainda, como explica o empreendedor, envolvem uma logística complicada por conta de peso e tamanho, porém, não foram descartados totalmente pela empresa.

Android e outras marcas

Por conta do grande apelo à marca Apple, por enquanto a Brused só trabalha com dispositivos da norte-americana. Outras marcas como a Samsung também estão sendo estudadas, porém, a empresa afirma encontrar alguns empecilhos para adotá-las, como a inexistência de uma ferramenta de segurança como o "Buscar o meu iPhone".

"O Android ainda não tem nenhuma solução que garanta que ele não seja roubado ou perdido, e nós queremos trabalhar somente com aparelhos dentro da lei. Além disso, a gama de variações dentro de um mesmo modelo em marcas como a Samsung é muito grande, o que dificulta o reconhecimento pelos usuários. Um Galaxy S2, por exemplo, pode ser Grand Duos, Duos ou Mini", explica Bruno.

Veredicto final

É claro que em outros sites de leilão alguns modelos recebem valores mais generosos, contudo, vale ponderar que no caso da Brused não existem taxas de anúncio ou comissão do site. De acordo com a empresa, a comissão já é retirada no valor da proposta, variando entre 10% e 15%. 

O único defeito da Brused talvez seja não aceitar modelos tão antigos como o iPad 1 ou iPhone 3G e 3GS. No entanto, há de se levar em conta que tais modelos praticamente não existem mais no mercado. Além disso, as primeiras gerações de alguns produtos não possuem suporte ao iOS 7, o que dificulta o uso da maioria dos aplicativos da App Store e, principalmente, a garantia de que os aparelhos não são roubados ou perdidos.

Sendo assim, se você não tem muita paciência para sites de revenda ou pretende trocar seu aparelho por um usado mais recente, a Brused pode ser uma boa escolha.


Lego Education: robótica e blocos de plástico dividem espaço em sala de aula

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Se você é fã de Lego ou simplesmente já brincou com os famosos blocos de plástico alguma vez na vida, sabe que além das infinitas possibilidades de construção, são inúmeros os produtos da marca. Existem os kits simples, os inspirados em personagens, jogos para computador, série de desenho animado e até mesmo filmes.

Contudo, uma das divisões da empresa menos conhecida é a Lego Education. A divisão responde pelos kits de robótica da empresa e foi criada em 1996, em parceria com o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), ao desenvolver o Technic Computer Control, um programa para computador que controlava robôs construídos com Lego. Dois anos mais tarde, a Lego Education apareceu oficialmente com o lançamento do Mindstorms, o primeiro bloco programável.

Atualmente, a Lego Education possui mais de 100 produtos em sua linha que são direcionados desde a crianças na Pré-Escola até ao Ensino Médio. No Brasil, a representante oficial da Lego Education é a Zoom, também criada em 1996. Mas a companhia não se limita a ser apenas representante. Além dos kits com sensores, softwares e motores, a Zoom também oferece programas e apostilas que utilizam a plataforma da Lego. 

"A Zoom nada mais é que um material didático que dá a oportunidade para o aluno trabalhar semanalmente com projetos. Com esse material, ele trabalha em equipe, resolve problemas, cria dispositivos e ainda programa pelo computador", explica Marcos Wesley, presidente e fundador da Zoom.

De acordo com o empresário, a Zoom alcança quase de 1,8 milhão de alunos e mais de 4 mil escolas – públicas e privadas – espalhadas pelo país. Para atender números tão grandes, a companhia utiliza desde 2009 o modelo de franquia, com mais de 20 franqueados.

Produtos

A empresa conta com quatro soluções de aprendizagem: Educação Infantil, Ensino Fundamental (anos iniciais), Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio. Todas elas demandam uma formação específica dos professores, que passam por treinamentos para aprender a usar os kits e peças de Lego de forma multidisciplinar. 

Na Educação Infantil, destinada a crianças de 3 a 5 anos, são trabalhadas noções como criatividade e linguagem por meio de kits Lego Duplo, Pessoas do Mundo e Animais da Fazenda. 

Já nos anos iniciais do Ensino Fundamental, as crianças são estimuladas a desenvolver habilidades motoras utilizando peças motorizadas. Nos anos finais, sensores e blocos programáveis do kit Mindstorms são adicionados ao material de trabalho para exercitar o raciocínio lógico e conceitos tecnológicos. Por fim, no Ensino Médio, os alunos são incentivados a criar protótipos e fazer novas descobertas também pelo Mindstorms, já como forma de auxílio na escolha da profissão.

Lego ZoomFoto: Divulgação

A Zoom ainda conta com outros projetos e cursos extracurriculares. Um destes projetos é o StoryStarter, um kit da Lego recém-lançado no Brasil e destinado a atividades de storytelling. Criado para crianças do terceiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, o StoryStarter possui blocos e personagens para criar cenários e transformá-los em história. Após a montagem, o aluno tira fotos do cenário com uma webcam ou câmera digital que são transferidas para um computador e processadas no StoryVisualizer. Este trata-se de um software que converte os cenários em storyboards, permitindo que a criança crie diálogos.

"O StoryStarter ajuda a desenvolver uma série de conceitos e habilidades. Com ele, a criança trabalha a linguagem, a imaginação, a criatividade e o storytelling. É ainda uma forma de desenvolver a linguagem oral, porque ela vai discutir sobre a imagem, o que ajuda a construir uma fala com mais confiança", afirma Wesley. O projeto já começou a ser implementado nas redes municipais de São Caetano do Sul e Recife e deve começar até o final deste mês.

Lego Zoom - StoryVisualizerStoryVisualizer (Foto: Reprodução/Imagination Soup)

Já em relação aos cursos extracurriculares, a Zoom oferece duas alternativas. A primeira é o Genius, programa de robótica para crianças de 7 a 10 anos, e a segunda é o Líder, programa de liderança e empreendedorismo usando robótica, para alunos a partir de 11 anos. Segundo Wesley, estes dois programas ainda são oferecidos fora das escolas, por meio de franquias que disponibilizam a solução em locais como condomínios fechados, igrejas e outros locais. "Os interessados só precisam entrar no site do programa e encontrar o franqueado mais próximo", garante.

Segmento promissor

Por se tratar de um brinquedo, é comum pensar que o Lego pode não mais chamar a atenção das crianças e adolescentes no "tempo das telas". Para Marcos Wesley, esse novo cenário não é um empecilho na aprendizagem por meio da robótica. Isso porque, segundo o fundador, o contato constante com novos gadgets como smartphones e tablets prova um interesse por tecnologia, um dos requisitos mínimos para querer entender robótica. 

"Hoje em dia, quando a criança fica exposta a muita tecnologia, querendo ou não, a aprendizagem dela está sendo acelerada. Ela vai ter acesso mais fácil ao Google, notícias e outras informações. E a escola não está conseguindo acompanhar essa aceleração. Quando você tem a possibilidade de usar tecnologia de ponta na escola, você realmente começa a desenvolver os alunos além do que eles aprenderam sozinhos", defende.

O empresário acredita que a procura por profissionais mais qualificados nos ramos de engenharia e ciência é um fator decisivo que torna o segmento promissor. "A robótica educacional está em alta porque a tendência no mundo é uma aprendizagem mais voltada para projetos. Todas as reformas educacionais no mundo estão apontando numa direção para aumentar o tempo do aluno para trabalhar com produção científica e tecnológica", opina.

Tecnologia além das escolas

Mas engana-se quem pensa que os kits da Lego Education e as soluções da Zoom têm como público apenas adolescentes nas escolas. "Cerca de 40% das nossas vendas são para adultos. São pessoas que gostam e estudam a robótica ou ainda faculdades de renome como USP, Unicamp, Mauá e FEI, que também adotam os kits em seus conteúdos programáticos", explica. Além disso, a Zoom ainda mantém parcerias com o Sesi e Senai para a formação de empreendedores.

Com isso, não é difícil encontrar soluções criativas e inusitadas com os kits Lego. Dando uma busca no YouTube, é possível ver desde impressoras 3D até mesmo "engenhocas" que distribuem bolinhas:



Os kits da Lego também já ajudaram a desenvolver equipamentos de utilidade pública, como a Braigo, uma impressora em braile, criada por Shubham Banerjee, aluno do sétimo ano em Santa Clara, na Califórnia (EUA).

Aqui no Brasil não é diferente. Como conta Marcos, alunos do Sesi de Barretos, no interior de São Paulo, criaram um robô que lembra a hora de tomar remédios, um grande aliado para idosos que possuem uma grande quantidade de comprimidos para administrar por dia. "Usando os kits da Lego e a tecnologia da Zoom, a criança, adolescente ou até mesmo adulto tem a chance de criar soluções que podem ajudar o planeta a se tornar um lugar melhor", finaliza.

Para os nostálgicos: site vende celulares antigos por mais de R$ 1 mil

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Enquanto você pensa em vender sua última geração de iPhone ou Samsung Galaxy para adquirir o próximo lançamento, na França, celulares antigos e sem acesso à internet podem ser os queridinhos de alguém. No site Vintage Mobile, modelos como o famoso StarTac, chegam a ser vendidos por 499 € – pouco mais de R$ 1.500. 

A ideia é obra de Djassem Haddad, que criou o site em 2009 com expectativa de atingir somente uma pequena parcela do mercado. No ano passado, o site começou a ganhar popularidade e, segundo Djassem, chegou a comercializar 300 vendas por mês. Ainda de acordo com o empresário, o público para esse tipo de aparelho não tem idade e nem gênero, atingindo "jovens e velhos, mulheres e homens".

Em sua visão, a escolha por um celular antigo pode ser por três motivos: durabilidade da bateria, economia de dinheiro ou, principalmente, a fuga da tecnologia. "Várias pessoas não querem utilizar um smartphone porque não precisam de internet, elas só querem efetuar chamadas e enviar SMS. Muitas delas ainda não querem se tornar dependentes da internet móvel", opinou em entrevista ao Canaltech.

Os produtos

No catálogo da loja é possível encontrar clássicos que, se você não teve, provavelmente desejava ter. Entre eles estão o Motorola V3 e o Nokia 3310 (conhecido por ser "indestrutível"). Contudo, fazendo uma busca mais completa no site, também encontramos modelos mais recentes como o iPhone 4 de 16GB (299 €) e o Blackberry Z30 (399 €), ambos com tela sensível ao toque.

Vintage Mobile
O V3 é um dos modelos vendidos na loja online (Imagem: Reprodução)

Enquanto aparelhos mais recentes possuem um preço amigável, não é difícil se assustar com o valor de alguns feature phones. A explicação, segundo o empresário, está na dificuldade de encontrar alguns modelos que, muitas vezes, foram edições limitadas na época de seu lançamento. O Nokia 8800, por exemplo, é um dos modelos antigos mais caros do site. Lançado em 2006 pela companhia finlandesa, ele é do tipo slide, com sistema operacional Symbian e disponível nas versões preto, branco e dourado. O celular tem câmera de 2 megapixels, Bluetooth 2.0, toques polifônicos e pesa 139g.

Segundo Haddad, seus best-sellers são o Nokia 8850, o Motorola V70, o Nokia 8210 e o Sony Ericsson T28s. Além dos celulares, o Vintage Mobile oferece acessórios como carregadores e capas. No caso dos acessórios básicos, como carregadores e fones, a maioria dos modelos vem com eles inclusos. O cliente ainda conta com garantia e a opção de pagar por PayPal

Questionado pelo Canaltech se não pretende vender outros produtos antigos, como videogames, MP3 players ou iPods, Djassem é enfático. "Já pensei em vender outros dispositivos, mas, por enquanto, prefiro manter o foco na telefonia móvel", afirmou.

Como comprar

Para a infelicidade de colecionadores brasileiros ou aversos à tecnologia, o Vintage Mobile não faz entregas no Brasil. Contudo, caso você viaje para a França, pode encomendar um tijolão para chamar de seu. "Ao adquirir um modelo antigo, você está contribuindo não só para o desenvolvimento sustentável, mas também ajuda a lutar contra a obsolescência programada pelas fabricantes de celulares", recomenda Djassem.

Saiba como personalizar a URL do seu perfil no Google+

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Desde o final de outubro, O Google+ adicionou um recurso já presente em outras redes sociais como LinkedIn e Facebook. Trata-se da personalização da URL do perfil. Até então, a página do usuário era identificada por uma sequência de números.

Com a ferramenta, fica mais fácil não só para compartilhar o perfil, mas também encontrar algo dentro dele; já que basta digitar comandos como "google.com/+seunome/photos", para, por exemplo, ver suas fotos.

Mas atenção: a personalização só está disponível para quem possui foto de perfil e tem ao menos 10 seguidores. Além disso, é preciso ter criado a conta há pelo menos um mês.

Veja abaixo como solicitar a mudança:

1) Faça login no Google+ e acesse seu perfil na rede social clicando em "Perfil", no menu que aparece ao lado superior esquerdo.

Tutorial URL personalizada Google


2)
Role a página até a seção "Links" e em "URL do Google+", clique em "Adquirir URL". 

Tutorial URL personalizada Google


3)
Uma nova janela se abrirá e perguntará qual endereço você deseja adotar. Geralmente ele já é predefinido com o nome que você utilizou ao criar sua conta. Se já houver alguém com a URL idêntica ao seu nome, o Google+ pedirá que você adicione números para tornar o endereço único. Concorde com os termos de serviço e, em seguida, clique em "Alterar URL". 

Tutorial URL personalizada Google


4)
Confirme se a URL é mesmo a desejada. Vale lembrar que, em alguns casos, o Google+ ainda pede uma confirmação por celular. Se esse for o seu caso, digite o código enviado para o telefone. Em seguida, clique em "Confirmar escolha". Pronto, você já personalizou sua URL.

Tutorial URL personalizada Google


Alteração da URL

Uma vez que você adquirir uma URL personalizada, não é possível mudá-la. No entanto, você pode alterar as letras maiúsculas e minúsculas do endereço. Para isso, retorne à aba "Links" dentro do perfil e clique em "Editar". A nova tela mostrará então sua URL e você poderá fazer as alterações desejadas. Não se esqueça de clicar em "Salvar" no final.

Tutorial URL personalizada Google

Amor nos tempos de Tinder: febre ou fria?

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Lulu. Tubby. Tinder. Se você acompanha o noticiário de tecnologia, provavelmente está cansado de ouvir a respeito desses aplicativos. Mas apesar de serem meros apps, esses três nomes revelam outra coisa em comum: todos são de relacionamentos. Até aí também nenhuma novidade. Porém, já parou para pensar o quanto eles têm feito parte da sua vida ou de pessoas próximas de você?

Não é de hoje que ouvimos o termo "relacionamentos online". A expressão marcou presença no final nos anos 90 e começo dos 2000 com as salas de bate-papo em grandes portais, além de comunicadores instantâneos como ICQ e MSN. No entanto, não podemos negar que vivemos neste momento um "boom" dos relacionamentos online, representados agora pelos aplicativos e facilidade de carregá-los para qualquer lugar. E a variedade é enorme. Grindr, WeChat, Hot or Not, Skout e Down são só alguns nomes que completam o time.

"Vivemos a era dos aplicativos. Não só nos relacionamentos. As pessoas acessam o Instagram porque é mais fácil curtir ou postar uma foto do celular. Pedem comida pelo app porque é mais fácil. Chamam táxis pelo celular porque é mais fácil. Você tem a possibilidade de se conectar pelo Facebook, que evita inúmeros cadastros ou ainda usar a geolocalização, para encontrar pessoas e serviços perto de você", afirma Pollyana Ferrari, Doutora em Comunicação Social pela USP e autora dos livros "A força da mídia social" e "Hipertexto, Hipermídia".

Porém, toda essa facilidade nos coloca na chamada "zona de conforto", que nos distancia cada vez mais do real e também dá a falsa impressão de que estamos protegidos atrás da tela. "A zona de conforto já está presente há um bom tempo, como por exemplo, ao mandar parabéns por alguém pelo Facebook ao invés do telefone ou mesmo ao vivo. O Facebook te avisa do aniversário, você manda sua mensagem e fica com a sensação de dever cumprido", explica Ferrari. 

Falsa segurança

Quem nunca "fuçou" uma pessoa no Facebook, Instagram, Twitter ou outra rede social antes de conhecer pessoalmente, que dê o primeiro unfollow. É comum achar que se você pesquisar antes sobre a pessoa nas redes sociais, saberá onde está "pisando". Este é inclusive o objetivo do Lulu, que por meio de resenhas de outras usuárias, monta um "perfil" do homem que você está procurando. Doce ilusão. Já parou pra pensar que a experiência de um pode ser diferente da do outro? Ou pior, que alguém falou mal da pessoa para brincar ou por vingança? 

Além disso, se no passado, a preocupação era encontrar pessoalmente alguém que você conheceu na internet, hoje, o maior risco acontece ainda dentro de casa, com a exposição de dados. Ao permitir que um aplicativo sincronize com sua conta no Facebook, você está permitindo também que ele tenha acesso a todas suas informações compartilhadas na rede social. Isso pode acontecer ainda sem seu consentimento, como no caso do Lulu e Tubby, já que se você não alterar suas configurações de privacidade, aplicativos que outras pessoas usam poderão visualizar suas informações (saiba como evitar isso).

"O que as pessoas não percebem é que estão muito mais expostas que antigamente. É claro que ainda existem precauções que devem ser tomadas ao se encontrar com alguém ao vivo, como procurar por locais públicos, etc. Mas a partir do momento em que você se conecta com o Facebook, por exemplo, o app varre tudo o que você faz por meio do Big Data. Esqueça a ideia de que algo é privado depois de falar nas redes sociais ou nos aplicativos", conta Pollyana. 

Badoo permissões

Guerra dos sexos

Com o lançamento do Lulu e do Tubby, este último ainda previsto para os próximos dias, estamos vivendo uma verdadeira "guerra dos sexos" virtual. Há quem ache que as mulheres que fazem resenha estão erradas, porque estão sendo "machistas", há quem ache que os homens estão merecendo a "vingança" e há quem ache que tudo não passe de uma grande brincadeira. Em suma, há opinião para todos os gostos.

Roberto*, 20 anos, estudante de economia, faz parte do grupo dos homens que se divertiu com a situação. "Não me senti ofendido. Não dá pra levar tudo a sério, muita gente usa [o app] para brincar. Acho até engraçado essas hashtags", conta. Contudo, Roberto também foi vítima de avaliações que não gostou. "Em uma resenha, usaram uma ou duas hashtags que achei que não tinham a ver comigo. Fiquei um pouco chateado, mesmo porque tudo que é brincadeira você acaba levando um pouco a sério. Mas passou", completa.

Lulu

Já Luciana*, 23 anos, designer, diz que não avaliou ninguém no Lulu. "Baixei o aplicativo por curiosidade, pra ver como era, mas acho errado expor coisas tão íntimas como peculiaridades de uma relação sexual. Em compensação, dei opinião em resenhas que achei que não condiziam. Umas falavam bem de caras que não me dei bem, e outras iam de encontro com o que eu pensava da pessoa", afirma. 

Roberto concorda no que diz respeito à exposição de características de uma relação sexual. "Em hashtags de brincadeira, como 'ursinho' e 'capa de revista', não vejo problema algum. Contudo, coisas mais íntimas desrespeitam a privacidade da pessoa. E pode ter certeza que os homens vão revidar de maneira muito pior no tal Tubby", opina.

Para a designer Luciana, o Tubby é uma incógnita da qual tem medo. "Vi no preview do aplicativo umas hashtags pesadas, fiquei com receio. Já combinei com amigos homens de me mandarem screenshots e, caso tenha avaliações negativas, vou sair". Já Roberto diz que vai entrar na brincadeira, assim como fez no Lulu. "Vou avaliar sim. Do mesmo jeito que participei do Lulu sem querer, vou fazer resenhas no Tubby, mas sem fazer exposição desnecessária", promete.

Vantagens

Apesar de parecer uma armadilha à primeira vista, os apps de relacionamento não são um bicho de sete cabeças. Se usados com cautela, eles podem ser uma boa ferramenta para quem deseja encontrar novas pessoas ou até mesmo fazer somente novos amigos.

"Uso a internet para me relacionar desde meus 12 anos. Foi ela, inclusive, que me ajudou a descobrir minha profissão. Começou nas salas de chat, passou por outros sites, MSN, Skype, até que chegou nos aplicativos. Nos últimos tempos, saí com pessoas por meio do Badoo e do Tinder. Porém, não senti atração pelo público do Badoo. Depois de comprar um iPhone, baixei o Tinder e gostei tanto da interface quanto dos usuários. É muito fácil de usar, praticamente um 'sim' ou 'não'. Em ambos os casos, fiquei com pessoas que ainda saio e também fiz novos amigos", conta Luciana.

Tinder no iPhone

Roberto também já usou o Tinder para encontrar pessoas. "Saí com duas garotas pelo Tinder. Com uma delas, nos tornamos tão amigos que conversamos até hoje. Foi ela, inclusive, que mostrou meu perfil no Lulu", explica.

"Gosto de conhecer pessoas – seja para ficar ou fazer amizade – tanto pessoalmente como na internet. Mas sinto que a relação demora menos para evoluir atrás do smartphone ou computador. Quando você não tem o físico, tem que apelar para a personalidade, e se torna algo muito mais íntimo", opina Luciana.

"Quando você marca de sair com alguém pelo Tinder, você já sabe que vai ficar com aquela pessoa. É implícito. Tudo acontece muito rápido, o que também é bom pra quem quer se relacionar, já que a conquista é mais fácil", diz Roberto.

Novo cenário ou tendência passageira?

Mas afinal, para onde vão todos esses aplicativos de relacionamento? Eles vieram para ficar ou são uma febre momentânea? Ao que tudo indica, isso tudo vai passar daqui a algum tempo, assim como um meme, de que depois de uma ou duas semanas, poucos se recordam.

"Essas tendências são como ondas. Vão e voltam de tempos em tempos. E isso não é recente. Se você for parar para pensar, a primeira forma de relacionamento tecnológico foi pelo pager, que foi moda nos anos 90. Hoje são os aplicativos. Resta saber qual será a próxima onda", afirma Pollyana Ferrari.

Enquanto os apps de relacionamento não caem no esquecimento, o jeito é aproveitar, com muita parcimônia. Se você quer conhecer alguém novo, confira a nossa seleção de 4 apps para paquera online.

*Os nomes reais dos entrevistados foram alterados para garantir sua privacidade.

Terceiro pino: quebrar ou não, eis a questão

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Desde janeiro de 2010, o Brasil adotou um novo padrão de tomadas e plugues, o IEC 60906-1. Com ele, modelos mais recentes de alguns eletrodomésticos e eletrônicos são equipados agora com três pinos redondos, inclusive os notebooks e PCs. Surge então um problema: como usar computadores novos nas tomadas de dois pinos? É errado quebrar o terceiro pino?

Antes de responder essa pergunta, vale a pena entender o motivo da medida ter sido implantada. Segundo o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), o padrão foi criado para dar mais segurança ao consumidor, tendo em vista que antes da nova regra, existiam no país 12 tipos de plugues e oito tipos de tomadas. Essa enorme variedade tornava necessário o uso de adaptadores, que poderiam causar sobrecargas, além de ligações de tomadas e plugues com potências diferentes, o que também não é recomendável. 

Atualmente, dois modelos de plugues e tomadas são homologados pelo Inmetro. Nos plugues, eles podem ser de dois ou três pinos, enquanto as tomadas são sextavadas e podem ter orifícios de 4mm ou 4,8mm. Vale frisar que o modelo de plugue de dois pinos não foi extinto, contudo, em equipamentos que necessitam de aterramento, como máquinas de lavar, geladeiras e computadores, o terceiro pino é necessário.

O terceiro pino

Mas afinal, qual a função do terceiro pino? Chamado também de "Pino Terra", ele é responsável por fazer o aterramento de um aparelho, isto é, isolar cargas maiores de energia não utilizadas pelo equipamento e que podem danificá-lo. Deste modo, o terceiro pino realiza a ligação com o fio terra, evitando que o usuário sofra um choque ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito.

Se você cortar o terceiro pino do seu laptop ou computador, estará tirando a função de aterramento dele, e o expondo a variações de cargas, como por exemplo, um raio. Mesmo que você o conecte a um estabilizador, existe ainda o risco de perder componentes internos do aparelho.

Sendo assim, é preciso não só manter o terceiro pino, mas também ter certeza que o local tenha aterramento ou que a tomada esteja em boas condições. "O terceiro pino nas tomadas está ligado diretamente ao aterramento da casa ou prédio. Caso não haja aterramento ou se ele não estiver adequado, o aparelho ficará desprotegido como se não existisse o terceiro pino. Vamos supor que você ligue um computador a uma tomada utilizando corretamente o terceiro pino, porém, o Pino Terra não está em bom funcionamento e há uma fuga de corrente para a sua carcaça. Se o aterramento da rede não estiver correto, quando colocarmos a mão neste equipamento, iremos tomar choque, pois o nosso corpo fará o papel de aterramento e a corrente passará por nós", explica Rodrigo Baldo, engenheiro eletricista pela USP e professor na Unicamp. 

Além do aterramento, é preciso instalar as novas tomadas de três orifícios, com as dimensões adequadas ao aparelho que você deseja conectar no local. As de 4mm são indicadas para equipamentos de até 10 ampères, enquanto as de 4,8mm, para aparelhos que operem em até 20 ampères. 

Mas e os adaptadores?

Você até pode usar adaptadores caso não queira efetuar a mudança em sua casa agora, porém, continuará desprotegido no caso de equipamentos com três pinos. Isso acontece porque o adaptador na verdade só faz a ligação da corrente elétrica, enquanto o terceiro pino não é conectado a nada.

Se optar por trocar suas tomadas mais tarde, certifique-se ainda de usar adaptadores de três pinos homologados pelo Inmetro, e não os chamados "benjamin's", que deixam o terceiro pino para fora.

"O benjamin não é seguro porque multiplica os pontos de alimentação de energia, ocasionando no aumento da corrente elétrica, o que pode causar sobrecargas. Além disso, se você conectar um equipamento com plugue de três pinos em um benjamin, e, acidentamente, encostar no Pino Terra, seu corpo poderá servir como aterramento se o aparelho tiver algum problema interno", afirma Fábio Nunes, engenheiro eletricista na Progen Engenharia.

Dúvida do Leitor: recarregar a bateria antes do desligamento danifica o celular?

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Nesta semana, o Canaltech está inaugurando uma nova seção: a "Dúvida do Leitor". Nesse espaço, o leitor que tiver dúvidas sobre assuntos ligados a tecnologia poderá enviar sua pergunta e a equipe do site a responderá, assim que possível. Basta enviá-la para duvidas@canaltech.com.br.

Para estrear a coluna, o assunto que trataremos é baterias de celular. Muitos usuários se perguntam quando é a hora certa de recarregar o aparelho: se é depois da descarga completa, quando atingir 50% do nível da bateria ou então a qualquer hora. Essa foi, inclusive, a dúvida do Normando, que enviou a seguinte mensagem:

Amigos do Canaltech, 

Gostaria de saber se é mito ou verdade... Tenho um Sony Z1 e tenho medo de completar a bateria quando o celular estiver descarregando, sempre espero ele descarregar 100% pra fazer a nova recarga. Já tive antes um S3 da Samgung e com o mesmo medo de estragar a bateria, nunca completava. Gostaria que vocês esclarecessem se estou certo. Posso ficar completando? Estraga a bateria?

Abraço, 

Normando 


Para responder à pergunta do Normando, é preciso primeiro explicar como funciona a vida útil de uma bateria e fazer uma distinção entre dois tipos de bateria: a de Níquel Cádmio e a de íons de Lítio (conhecida popularmente somente como "Lítio").

A vida útil de uma bateria, diferente do que muitos pensam, é medida por ciclos, e não meses ou anos. Cada ciclo representa uma descarga completa e recarga de 100%. 

A bateria de de Níquel Cádmio está presente em modelos antigos de telefone sem fio e celulares. Neste caso, para recarregar a bateria, era preciso esperar que ela fosse totalmente descarregada e o aparelho desligar, para só depois, ligá-la no carregador. Se isso não fosse seguido à risca, o celular podia sofrer o chamado "efeito memória", precisando de mais carga antes mesmo que a energia armazenada chegasse ao fim.

Baterias de Lítio e Sony Xperia Z1

Já nas baterias de Lítio, isso não passa de um mito. Desenvolvida em 1991 pela própria Sony, a bateria de Lítio está presente na maioria dos celulares atuais, principalmente os smartphones. Nela, não é necessário esperar pelo fim da bateria para recarregar o celular. Desta forma, o usuário pode carregar o celular com a bateria a 90%, 0%, 30% ou qualquer outro nível. O mesmo vale para o caminho contrário, isto é, não há problema em parar de carregar o celular antes mesmo da bateria atingir 100%.

No caso do Z1, a bateria é de Lítio, e por isso, não existe "hora certa" para a recarga. Joe Tanaka, gerente de produto da Sony Mobile no Brasil, confirma a nossa tese. "As nossas baterias são de íons de Lítio, uma tecnologia mais moderna que permite carregar o produto a qualquer momento, sem a necessidade de esperar descarregar toda a bateria para poder carregá-la novamente. O leitor pode ficar tranquilo e carregar o Xperia Z1 dele a qualquer momento", disse em posicionamento enviado ao Canaltech.

Sendo assim, para saber se você deve fazer a descarga completa ou se pode carregar a bateria em qualquer nível, basta procurar no manual do aparelho ou na própria bateria se ela é de Lítio. No Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determina que a bateria tenha vida útil de pelo menos 300 ciclos, isto é, 300 recargas. Depois disso, o aparelho começa a apresentar alguns sinais de esgotamento, que infelizmente, são inevitáveis.

Uma dica preciosa para dispositivos com bateria de Lítio é recarregá-los quando estiver nos 50%, pois assim, a nova recarga contará como meio ciclo. É praticamente impossível controlar a recarga para sempre ser aos 50%, mas se você fizer isso, a bateria demorará o dobro do tempo para começar a "viciar".

Como a Microsoft pode se tornar uma ameaça à Apple e ao Google

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Até meados dos anos 2000, não era difícil enxergar a Microsoft como uma grande companhia. Contudo, tudo isso mudou com o "boom" dos smartphones, que foram bem aproveitados pela Apple e o Google, com o surgimento do iOS e Android, respectivamente. A empresa de Bill Gates até tentou reagir com o Windows Mobile, mas não foi o suficiente. Mais tarde, foi a vez dos tablets. Novamente, a Microsoft ficou para trás e resolveu lançar seu primeiro modelo, o Surface, no ano passado. 

A inventora do Windows pecou na demora para se adequar às novidades, que no final, se transformaram nas necessidades dos usuários. Porém, nem tudo está perdido. Nos últimos meses, a Microsoft tem investido em boas estratégias, que se reforçadas e combinadas a outras demandas, podem transformar a empresa em uma concorrente de peso da Apple e do Google. Mas como? 

Compra da Nokia e linha Lumia

Em setembro, a Microsoft confirmou os rumores e anunciou a compra da divisão de aparelhos e serviços da Nokia. A empresa finlandesa já fabricava a linha Lumia, que carrega diferentes versões de sistema operacionais da Microsoft. Com a aquisição, os novos celulares que levarem o sistema da Microsoft só tendem a ser aperfeiçoados, tendo em vista que atualmente a Nokia possui mais de 8.500 patentes registradas. Vale lembrar que o Google fez algo semelhante ao comprar a Motorola Mobility por US$ 12 milhões.

Além disso, a linha Lumia já conta com modelos para todos os gostos. O 520 e 620, para usuários básicos, o 720 e 920 para intermediários e o 1520 para quem gosta de telas grandes. Isso ainda sem contar no Lumia 1020, o único smartphone do mercado com câmera de 41 megapixels, um prato cheio para quem gosta de tirar fotos com qualidade. 

Se antes o baixo número de aplicativos era um entrave para adquirir um Lumia, isso não é mais problema. Recentemente, a empresa anunciou a chegada de diversos apps populares, incluindo Instagram, Snapchat, Waze e Vine. E isso só tende a crescer. Segundo estudo da Strategy Analytics, em 2012, 16% dos desenvolvedores entrevistados disseram que planejavam criar uma versão para Windows Phone em 2013. Agora, o esperado para 2014 é de 32% dos desenvolvedores engajados com o sistema, isto é, o número dobrou.

Para incentivar ainda mais a criação de novos apps, a Nokia lançou o App Social, uma rede social onde não só usuários podem discutir e compartilhar seus aplicativos favoritos, mas destinada também para desenvolvedores divulgarem suas criações.

Integração e nuvem

A Microsoft ganhou um ponto a mais recentemente ao permitir a integração entre seus produtos ou ainda, outras plataformas, como no caso do Windows 8.1, Office 365 e Xbox. Com isso, os usuários não precisam dividir seu espaço entre trabalho e casa. É possível abrir um documento que você começou no escritório em casa por meio do Web Apps ou SkyDrive. No caso do Xbox, o gamer pode combinar informações entre uma TV ou um tablet, que não precisam ser, necessariamente, da Microsoft. 

Vale lembrar também que a companhia adicionou o sistema de assinatura no Office 365 e a atualização online do sistema operacional. Em tempos em que tudo muda e tudo se atualiza, é imprescindível oferecer essas possibilidades a um usuário. Se a Microsoft expandir essa estratégia a outros produtos, sem dúvidas também aumentará seu número de admiradores.

Windows RT: uma lição importante

O Windows RT foi um fracasso para a Microsoft. Mas também ensinou uma lição importante: a de que é preciso um sistema único e definido. Não só para evitar críticas e eventuais problemas de compatibilidade, mas principalmente, fidelizar o consumidor. 

Criado com o objetivo de ser um sistema "enxuto" para processadores ARM, o Windows RT deixou os usuários confusos, que por sua vez, rejeitaram a proposta pela escassez de recursos e aplicativos. 

A própria presidente executiva de dispositivos da Microsoft, Julie Larson-Green, disse recentemente em um seminário que a empresa não deve manter Windows RT, Windows Phone e Windows 8 juntos, por muito tempo. 

Melhorias no Windows 8

Depois de ouvir muitas reclamações do Windows 8, tudo indica que a Microsoft resolveu atender a pedidos e voltar atrás em algumas mudanças. Uma delas é a volta do "Menu Iniciar", que havia sido extinto na nova versão. 

A ferramenta já havia sido reintroduzida no Windows 8.1, porém, com seu sentido original alterado: ao clicar no botão, o usuário era redirecionado do desktop para a tela inicial com interface Metro. Segundo o jornalista Paul Thurrott, a companhia vai colocar novamente o "verdadeiro" Menu Iniciar na versão 8.2 do Windows, que vem sendo chamada de "Threshold".

Ainda de acordo com Thurrott, outra novidade será a possibilidade de rodar aplicativos da interface Metro no desktop, por meio de janelas flutuantes.

Cenário otimista vs. desafios

A Microsoft vive uma fase otimista. Combinadas, essas estratégias já mostram números animadores. De acordo com a revista Forbes, as ações da Microsoft apresentaram alta de 47% de dezembro de 2012 a dezembro de 2013.

Enquanto isso, o Windows Phone é o segundo sistema operacional mais utilizado na América Latina e na Índia, e também cresceu 48% na Europa, Oriente Médio e na África, o que mostra um aumento na penetração nos mercados emergentes. Um sinal de alerta para o Android, sistema mais utilizado em regiões em que a Apple possui um preço alto. 

Mas nem tudo são flores. Para continuar conquistando espaço, a Microsoft precisa realmente concretizar todas essas promessas e ainda aumentar a velocidade de suas atualizações. Enquanto Apple e Google lançam novas versões para seus sistemas operacionais todo ano, a Microsoft perde o timing de correção e acaba perdendo também usuários. Se tem algo que a Microsoft ainda precisa aprender com seus concorrentes é ouvir as necessidades do consumidor, estudá-las e as lançar respostas. Isso é válido não só para sistemas, mas também produtos e serviços.


Conheça o GraspMe, app que promete avaliar amigos de maneira discreta

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Na última quarta-feira (11), foi lançado o "GraspMe", aplicativo que permite que usuários do Facebook avaliem seus amigos. Porém, ao contrário do que parece, o app não é mais uma versão de Lulu, Tubby ou Clube do Bolinha.

Segundo Thiago Alvarez, criador do aplicativo, a ideia surgiu há muito tempo e o programa começou a ser desenvolvido em outubro, o que fez com que tudo isso se transformasse em uma "coincidência infeliz". Além disso, Thiago explica que o objetivo do GraspMe não é julgar ninguém, mas dar um feedback de âmbito pessoal.

"Somos avaliados constantemente no âmbito profissional, porém, nunca lembramos do pessoal. Um dia, conversando com minha esposa, pensei então: 'por que não dar um feedback assim?'. É uma forma de fazer a pessoa tentar se tornar alguém melhor e também conhecer seus pontos fortes", contou ao Canaltech.

O próprio nome do app explica essa vontade de tentar dar "toques" a uma pessoa. Em inglês, "grasp" significa "compreender". Sendo assim, o GraspMe seria uma forma de compreender as críticas construtivas dos outros.

Usando o GraspMe

Para dar o feedback a alguém ou receber um, o usuário deve conectar sua conta com o Facebook e, primeiro, escolher os amigos que ele deseja que o avaliem. Em seguida, é possível fazer a resenha destes amigos. 

GraspMe

GraspMe

De maneira geral, o app é bem fácil de manusear e possui um design "engraçadinho". Ao começar, o GraspMe pergunta sua relação com a pessoa. Depois, faz cinco perguntas que devem respondidas com notas de 1 a 100. Algumas das questões são "o quanto fulano é legal", "que nota você daria para a aparência de fulano" ou ainda, "o quanto você gostaria de estar mais próximo de fulano".

GraspMe

Ao final, ainda é possível responder a uma pergunta aberta, na qual o usuário pode fazer comentários sobre o amigo.

GraspMe

Outra diferença do GraspMe é que os resultados são privados, isto é, somente o avaliado e a pessoa que o avaliou podem ver o feedback. Contudo, a resenha ainda permanece anônima. "Não queremos expor ninguém e vamos na contramão do Lulu e semelhantes. Queremos que a pessoa mais interessada no aplicativo seja a pessoa que vai receber o feedback, e não os outros", afirma Alvarez, que é ex-consultor da McKinsey & Company.

Mesmo com uma proposta diferente, o GraspMe ressuscita mais uma vez uma antiga discussão: a que ponto chegamos, em que não conseguimos mais dizer o que pensamos dos outros pessoalmente? Vale a reflexão.

O app ainda não está disponível para português, porém, uma versão brasileira deve ser lançada no início de 2014.

Cidade fantasma ou relíquia esquecida: o que ainda acontece no Orkut?

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Em janeiro de 2004, era lançado o Orkut. Em pouco tempo, a rede social virou febre no Brasil e os usuários imploravam por um convite para fazer parte da novidade. Os anos foram passando e, infelizmente, o Facebook tomou o lugar do tão querido Orkut. Mas engana-se quem pensa que o Orkut é uma mera "cidade fantasma".

Aqui no Brasil, a primeira rede social do Google ainda apresenta um tráfego relevante. Segundo estudo do eMarketer realizado em outubro, o Orkut é a 5ª rede social mais acessada do Brasil, com 0,97% dos acessos. E aí surge a seguinte pergunta: afinal, o que essas pessoas ainda fazem no Orkut?

Comunidades

A primeira hipótese para essa pergunta é divulgação de vírus e spams, porém, não é só isso. Ainda existem pessoas reais que acessam o site com outros propósitos. Um deles são as comunidades, recurso que chama atenção por sua organização. "Uso o Facebook há anos, mas ainda não consegui largar o Orkut. Participo de comunidades que ainda têm assunto e são ótimas", afirma uma usuária do Orkut, identificada apenas como Raissa M. "Entro pra pegar links de downloads, ver notícias de um determinado tema... E não tem aquela bagunça dos grupos do Facebook", completa.

Fazendo um tour rápido pelas comunidades, é possível, de fato, notar recursos que fazem falta nos grupos do Facebook. O principal deles é o Fórum, que permite separar postagens por assuntos. Em algumas, ainda existem os chamados tópicos "fixos", que são geralmente linkados em um banner de "menu principal".

Orkut - comunidades

Além disso, é comum encontrar uma categorização de tópicos, que podem vir acompanhados de palavras como "off" (em inglês, "desligado", usada para postagens sem relação com o tema da comunidade), "pedido", "news" (para notícias) e outras. Por fim, ao responder ao post de alguém, é possível citá-lo, para que a pessoa saiba que você está se referindo ao comentário dela, ou ainda apenas expressar uma reação à publicação com um emoticon.

Orkut - comunidades

Outro recurso interessante das comunidades é a possibilidade de vinculá-las ao Google+, permitindo que pessoas de ambas as redes sociais participem da página.

Orkut - comunidades

As comunidades que ainda possuem tráfego são geralmente ligadas a assuntos de futebol ou música, como times e cantores. Na comunidade Britney Spears, por exemplo, o número de membros é de mais de 330 mil. Em uma semana acompanhando a página, é possível notar que as postagens em tópicos são geralmente diárias. Em outros exemplos, como a comunidade da cantora Avril Lavigne, os participantes devem seguir regras criadas pelos moderadores da comunidade, ou estarão sujeitos a serem banidos da página.

Aplicativos

Lembra da época que você começou a jogar Farmville e outros jogos da Zynga no Facebook? Logo após essa febre, o Orkut reagiu com a implantação de aplicativos, incluindo jogos semelhantes aos da rede social de Mark Zuckerberg, como a Mini Fazenda e o Café Mania, ambos da Vostu. Ainda é possível encontrá-los no Orkut e se divertir.

Orkut - Apps

Outro app que provavelmente você brincou bastante é o BuddyPoke, uma espécie de avatar animado que poderia ter a sua aparência e interagir com amigos. Mais tarde, o aplicativo ganhou uma versão de GIF, imagem estática e até mesmo toy art de papel, vendido à parte.

Orkut - Apps

Relíquias e recursos que deixaram "sdds"

Se você curte uma "sessão nostalgia", pode encontrar algumas "relíquias" no Orkut. Uma delas é o perfil de Orkut Büyükkokten, o criador da rede social. Outro profile histórico é o do Cid, do blog "Não Salvo", que na época, era conhecido como "C! The Space Cowboy" e ficou famoso por suas comunidades nonsense. São essas comunidades sem sentido também que podem render boas risadas. 

Orkut - comunidades

Existem também alguns recursos que sempre nos remetem à famosa frase "sdds Orkut". A ferramenta de visitantes recentes é um exemplo. Com ela, é possível visualizar as últimas pessoas que visitaram seu perfil. Contudo, você também aparecerá no visualizador de outras pessoas. O Facebook nunca teve algo parecido ou pensou em fazê-lo. A reprodução mais perto disso está no LinkedIn, que mostra quem "fuçou" você, mas em compensação, permite que você se identifique como anônimo.

Não podemos esquecer das ferramentas para personalizar o perfil, como a famosa frase que estampava o início da página pessoal, carregada de trechos de músicas ou "indiretas". Ela ainda está lá, intacta. Já os temas, que na verdade são os papeis de parede, ganharam mais versões. Existem temas de datas comemorativas, como aniversário, ou temas de signos do Zodíaco. 

Por último, se tem algo que o Facebook provavelmente não irá superar no Orkut, são os GIFs. Antes vistos como "bregas", os GIFs são amados atualmente, e reproduzidos em sites, blogs, perfis no Tumblr e onde mais o formato for aceito. Já existem alternativas para rodar um GIF no Facebook, com o Giphy, entretanto, não de forma automática, como no Orkut.

Voltar ou não a usar o Orkut

Apesar da ideia de resgatar a conta antiga no Orkut (ou criar uma nova) ser tentadora, o Orkut não é vantajoso se o que você procura é interação com amigos ou exposição. Se o seu propósito é participar de uma comunidade, vá em frente. Ainda existem algumas páginas que recebem atualizações com frequência e podem ser um bom espaço para discussões, principalmente sobre gostos.

Vale a pena dar uma espiada em lembranças esquecidas da rede, porém, provavelmente, você não conseguirá passar disso por conta da solidão no espaço. Infelizmente, as chances de receber um scrap ou ser avaliado como "100% legal, confiável e sexy" são praticamente nulas. Bons tempos que não voltam mais.

Conheça cinco códigos utéis do Prompt de Comando do Windows

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Ao contrário do que muitos pensam, o Prompt de Comando do Windows não é nenhum "bicho de sete cabeças" ou "coisa de programador". Ele executa as mesmas funções presentes na interface gráfica e conta até mesmo com algumas ferramentas que não são encontradas dentro do Menu Iniciar.

No passado, os comandos eram necessários pra acessar pastas, copiar arquivos, executar programas, e muitas outras tarefas "básicas" do Windows. E até hoje o sistema operacional da Microsoft usa essas linhas de código em segundo plano. Sendo assim, o Prompt pode até parecer não servir para nada, mas na verdade, existem alguns comandos muito utéis que podem ajudar no dia a dia do usuário.

Separamos cinco deles para você testar. 

Acessando o Prompt de Comando

Antes de testar qualquer comando, é preciso localizar o Prompt e acessá-lo com privilégios de administrador. Para localizá-lo no Windows 7, basta digitar "Prompt de Comando" na barra de pesquisa do Menu Iniciar. Também é possível encontrá-lo usando o atalho "Tecla Windows + R", que é, inclusive, o modo mais fácil em versões antigas, como o XP.

Prompt de Comando

Se você não estiver com privilégios de administrador, troque de conta (nas versões mais antigas) ou, no Windows 7, digite "cmd" na barra de pesquisa do Menu Inicar. Assim que o programa for mostrado, clique com o botão direito em cima dele e clique em "Executar como administrador". Em seguida, digite a senha do administrador (se preciso) ou apenas autorize.

Prompt de Comando

Observação: no caso do Windows 8 e posteriores, o Prompt de Comando é, na verdade, o PowerShell. Para encontrá-lo, é preciso entrar na área de trabalho e clicar com o botão direito sobre o Desktop. Em seguida, clique em "Propriedades", clique na aba "Navegação" e desmarque a caixa de seleção "Substituir Prompt de Comando no menu Windows PowerShell". Dê OK e em seguida, já é possível acessar o Prompt pelo atalho "Tecla Windows + X" ou no menu, clicando no canto inferior esquerdo da tela.

1) taskkill

O programa travou e não consegue acessar o Gerenciador de Tarefas? Digite "taskkill /f /im nomedoprograma.exe" e substitua "nomedoprograma" pelo nome da aplicação que está ocasionando o problema. Aqui, usamos como exemplo o Paint Brush, o "mspaint".

taskkill

2) shutdown

Este comando é bem útil para desligar o Windows quando você não tem acesso ao Menu Iniciar, ou ainda, quando o sistema está executando alguma tarefa demorada (como um backup ou verificação de antivírus) e você quer que ele desligue após um determinado período de tempo.

No primeiro caso, basta digitar o comando "shutdown -s -t 0". Já para programar o desligamento, basta substituir o "0" pelo tempo em segundos. Por exemplo, se você quer que o computador desligue após duas horas, basta digitar "shutdown -s -t 7200", sendo que 7200 segundos equivalem a duas horas.

shutdown

Para reiniciar o Windows, basta trocar o "-s" por "-r". Para cancelar qualquer comando do tipo, execute "shutdown -a".

3) ipconfig

Se você deseja saber o seu IP ou configurações avançadas de sua conexão com a internet, o comando "ipconfig" é bem útil. Ele não vai resolver problemas de rede, porém, é possível saber os dados exatos de DNS, IPv4, IPv6 e outros, para depois, se preciso, fazer alterações na "Central de Rede e Compartilhamento". 

ipconfig

Extra: se você fizer alterações no DNS, é bem capaz que o sistema não as reconheça de imediato. Para atualizar, basta digitar o comando "/flushdns".

4) sfc /scannow

O "sfc /scannow" verifica erros no Windows, fazendo uma varredura completa em arquivos do sistema. Se houver algum erro ou item corrompido, o próprio sistema tentará fazer um reparo rápido. Contudo, isso só funciona para problemas gerados pelo próprio Windows, então não é válido para, por exemplo, procurar por vírus. 

sfc scannow

5) ping

Se você quer checar se um computador está na rede, pode digitar o comando "ping 000.000.0.0", substituindo os números pelo endereço IP ou seu nome.

Caso ele esteja na rede, aparecerão linhas iniciadas com "Resposta de", seguidas com os dados de transmissão. Se ele não estiver na rede, a mensagem será "Host de destino inacessível".

ping

Cinco lições de empreendedorismo de Bruce Dickinson

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O vocalista da banda Iron Maiden, Bruce Dickinson, abriu os magistrais da Campus Party nesta terça-feira (28). Dickinson, que também é piloto de avião, dono da Cardiff Aviation, empresa de manutenção de aeronaves, e empreendedor na escola de formação Real World Aviation, deu dicas sobre empreendedorismo para os campuseiros e também contou algumas de suas experiências pessoais.

O Canaltech esteve presente na palestra e separou algumas das dicas que Bruce deu. Confira:

É preciso se destacar

Com auxílio do telão, Bruce mostou uma foto de um show do Iron Maiden e disse que as pessoas que o assistiam não eram só seus fãs, mas também consumidores. Segundo o empresário, isso pode ser ruim se você não souber administrar seu negócio. "Odeio clientes, porque eles têm escolha e eles podem ir para outro lugar", explica. 

Dickinson ainda comparou empreendedores com peixes e tubarões. "O mundo dos negócios é igual à vida no oceano. Peixe tem guelras, eles conseguem ficar na água e respirar tranquilamente, nadando sem pressa. Tubarões, por outro lado, não tem guelras, eles precisam se mover, do contrário eles se afogam. Quanto mais se mexem, maiores ficam e precisam comer. O que eles comem?", questiona. "O peixe, que estava lá parado. Esse é o mundo dos negócios, quer você goste ou não. Se você ficar parado, alguém vai te comer", afirma. 

Valor e relacionamento com o cliente

Para não ser engolido pela concorrência, Bruce acredita que é preciso criar valor para o que você está oferecendo, seja uma ideia, serviço ou um produto. Segundo o palestrante, trata-se de apresentar algo "único e especial" e poder dizer "eu criei isso". 

Ao criar valor, ainda de acordo com o palestrante, você passa a vender não mais um item, mas está vendendo relacionamento, o que gera confiança. Para ilustrar, Dickinson deu o exemplo de um um cliente que, ao comprar um carro e dirigir com ele pela primeira vez, perdeu uma porta. "A fabricante provavelmente vai oferecer um carro novo, mas o consumidor não vai mais querer aquele modelo. Ele vai pensar 'O que vai cair da próxima vez? O motor?'".

Exemplo maior disso é, segundo Bruce, a Apple. "Quando começaram, tinham mais do que fãs. Era uma religião. Você não comprava um Mac, se juntava ao culto". Segurando uma almofada da poltrona do palco, o vocalista do Iron Maiden lembrou como era ter um Mac no começo e o burburinho que isso causava. "As pessoas passavam, viam o Mac naquele estojo bonito e perguntavam 'Isso é um Mac?' e eu respondia: 'Você quer carregar?'", conta.

Mas como lembra Dickinson, muitos impérios acabam ou perdem força. A própria Apple tem disputado fãs cada vez mais com a Samsung, principalmente quando não agrada com uma novidade, como o design ou um aplicativo que não deu certo (vide Apple Maps).

Pensando fora da caixa

Muito se fala em pensar fora da caixa. Mas nem sempre isso presume algo novo. Usando novamente o telão, Dickinson mostrou um modelo antigo de celular da Nokia, conhecido aqui como o famoso "tijolão". Ele lembrou como as pessoas reclamam da bateria de smartphones hoje em dia e que modelos como aquele são vistos até agora como "o melhor telefone". Contudo, ninguém oferece algo similar.

"As pessoas não mudam, só os smartphones", explica. Segundo o palestrante, nossas mudanças são muito mais lentas do que um modelo de smartphone, principalmente quando elas se referem às nossas vontades.

Outros exemplos de empreendedorismo "fora da caixa" foram dados usando a banda de Bruce, o Iron Maiden. Desses, o que sem dúvidas merece mais destaque é a Trooper, cerveja criada pensando nas pessoas que gostam do Iron Maiden, mas veem shows de casa, pelo YouTube e baixam música ilegalmente. Segundo Bruce, a maioria deste público consome cerveja quando faz essas atividades, o que, querendo ou não, ajuda a gerar conversação sobre a banda, mesmo indiretamente.

Aproveitando o revés

Bruce também questionou o jeito como a indústria fonográfica lida com downloads ilegais de músicas. No início dos anos 2000, o próprio Iron Maiden achava que o certo era prender seus fãs por "roubar suas músicas". Atualmente, a banda prefere aproveitar o revés de baixas nas vendas de discos de outra forma. Exemplo disso é a recente parceria com a MusicMetric, empresa que ficou responsável por levantar estatísticas de países com maior número de downloads ilegais de músicas do Iron Maiden. Com base nisso, a banda escolheu os locais de sua turnê.

Imaginação é crucial

Dickinson também falou diversas vezes da importância da imaginação, que é geralmente esquecida e substituída por um diploma ou outro papel simbólico. "Conhecimento sem imaginação não é nada", opinou. Para encerrar, Bruce incentivou os campuseiros a anotarem suas ideias quando forem picados pelo "mosquito da criatividade". 

Campus Party 2014: conheça a máquina de Bitcoins exposta no evento [vídeo]

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Na Campus Party 2014, um caixa automático tem chamado atenção dos campuseiros. É a primeira cash machine de Bitcoins da América do Sul e está em pleno funcionamento no evento. Nela, as pessoas podem comprar a moeda do momento utilizando reais – e tudo é muito simples. Veja no vídeo abaixo!

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